segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Um desejo

Por que sentir essa falta?
Algo sempre falta e o algo ao pensar se torna maior, se torna alguém.
Abraço o meu próprio sangue desejando que não o fosse, que fosse algo como um reflexo.
Protejo, mas e o que desejo?
Neste cingir desejo-te no lugar.
Queria apenas ver teu sorriso após a união banhada.
Será que estou perdendo o tato?
Sempre uso máscaras, mas para que esconder o que é verdadeiro e sincero.
A felicidade o que é?
A minha chega através da alegria, do sorriso.
Parece algo inatingível como um sonho.
Se o for, que o transformemos novamente com o mexer de poucos músculos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Mês

Ando pensando em várias coisas.
Todas se relacionam a uma só.
Acredito que foi ótimo não ter te conhecido criança.
Foi bom não ter teu beijo naquele dia.
Ainda melhor acreditar que tudo iria se acertar.
Conversar e conversar.
Segurar em sua mão e querer, mas exercitar.
Conversar e sentir.
Sofrer e viver antes.
Ter o que tive e ver que em pouco tempo és tão diferente.
Será que "Tudo que se foi vivido
Me preparou pra você"?
Será que estou me precipitando?
Estou acreditando em algo maior, isso me conforta, me ajudastes a alcançar isto.
Bom foi também ter medo e perdê-lo assim, como fizestes.
Um emaranhado de pensamentos, de alegria e de sorrisos.
Quanto tempo triste? Cinco minutos, será que chegamos a isso?
Quanto tempo brigando? Nossa, esse é imensurável, de tão ínfimo, se é que existiu.
E os sorrisos? E a alegria? E o que estou sentindo? Grande crescendo está.
Sinceridade, sem e sem.
E como poderia terminar este mês? Só o mês, pois terminar não penso.
Uma viagem que de tudo teve um pouco: jogo de frescos, banhos dos tipos mais variados, espantos, lagoas, viagens, praias, amigos, ... Não poderia ser melhor.
Ah, podia e foi.
Agradecemos, juntos.
Realmente só tenho a agradecer e a te agradecer.
O que nos espera? Cílios.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Retrospectiva 2007

O ano de 2007 começou com um Reveillon que nos lembra muito a FUNAI.
Em breve cheguei no Rio.
Uma nova área, um novo emprego.
Aniversário e casamento, dezenas, se não centenas de pessoas novas, de uma só vez.
Mudanças no comportamento, sutis e para melhor, acredito.
Conversas e choros, decisões que me arrependeria depois.
Jogos de futebol no flamengo e mais e mais gente conhecendo.
Um carnaval muito bom, um dos melhores, um bem diferente.
Perda, que já não estava perdida?
Retorno a Itajubá.
Um novo blog para registrar minha tristeza. Sentimentos variados, raiva, tristeza, alegria, certeza, etc.
Pilares, que não de Patrícia, mas que me sustentaram e muito. Como podemos ver as piadas continuam ruins, mas agradeço ainda aos generais.
Abertura pronta a receber uma faca ou uma calmaria, mas o pior recebo, o silêncio.
Músicas vão e vem.
E vem a música caipira e o Arraiá. Me diverti muito, foi maravilhoso esse dia. Essa festa não poderia ser melhor. Tudo simplesmente perfeito.
Viramos culturalmente em Sampa. TM rodopiando junto.
Retorno ao Rio e o vai e vem começa. Muito aprendi no centro e uma certeza ficou, pra onde morava em janeiro queria voltar.
O vai e vem termina oficialmente, só falta o TD, TCC, TF, qualquer coisa te lembre um trabalho final de conclusão de curso que resulte em um diploma de graduação.
Trabalho, trabalho, trabalho, pessoas novas e amigas.
Participação em algo diferente e um encontro novo. Como pode tanto mudar em apenas dois dias e meio? Muitas muudanças e duas frases ficam sendo uma delas : "Feliz não é aquele que tem o melhor de tudo, mas aquele que transforma tudo o que tem no melhor". Centro por um momento, tremedeira.
A certeza do retorno para onde morei no início no Rio, muita alegria.
Saudades de Itajubá.
Fogo no trabalho e praia, depois de tanto tempo.
Retorno e uma pizza dura no início, que muito boa estava.
Reuniões e crescendo.
Coisas que acontecem porque tem de acontecer, coincidências tamanhas são difíceis.
Forró, forró, cinema, etc. Um novo gostar, algo diferente, uma nova pessoa que me faz muito bem.
TD, TD, e TD. Algumas semanas em Itajubá, várias noites sem dormir.
Apresentação (mamãe presente junto aos melhores). Elogios que não merecia, nota que menos ainda e felicidade com o término de 5 anos que de bom sempre tiveram muito.
Conversas e mais conversas.
Conversas, mais conversas e um beijo. Um começo com medo.
A formatura, um capítulo a parte. Três dias intensos. Meus grandes amigos.
Conversas que produziram e produzirão frutos. A RodôPiô sempre sobe no conceito e a cada dia nos conhecemos mais. Faltou alguém e alguns foram embora antes.
Uma mudança de planos, mais de um mestre e menos de internacional.
Uma concretização, um pedido, aceito. Estou namorando. Tudo tem sido muito diferente, muito feliz, menos preocupado, mais alegre, melhor... Obrigado, tenho aprendido muito, tenho caminhado e não...
Um natal não muito animado, algo precisa mudar, menos a juventude, que o mantem alegre.
Um canadense perdido. Um carro roubado. Persistência nos planos.
Planos mudando e mudando.
Mãe, Lê e Flá no Rio. Praia não muito legal e visita àquele que sempre nos ajuda. Rui cansado.
Virada em Copa, muito bommmmmmmmmmmmmm! Preocupado no início, mas tudo foi perfeito, não lembro de outra virada tão legal, tão diferente. Uma mancada de grande boca.
O primeiro dia não é mais da retrospectiva, mas vale a pena comentar.
Depois da ida, também fui. Conheci duas famílias e nas duas fui muito bem recebido. Em uma houve até discurso e vermelho foi muito pra pouco rosto.
Que este ano de 2008 continue sendo tão feliz como o fim do último foi.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Sobre o que está escrito abaixo

Lembrei-me de uma cor, lembrei-me do amarelo.

Nada como a tristeza para me fazer voltar a escrever

Sinto-me sozinho mais uma vez, mas não estou.
Vou para baixo da água e aumento a sua temperatura.
Por mais quente que seja, nada se parece com seu abraço.
E a ardência que sinto não é de seus beijos.
Se um dia eu estiver como estou, me chame para deitar ao seu lado.
Eu adormecerei e acordarei melhor, como amanhã estarei.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Um texto de formatura

Após longos 11 anos de estudos, ou mais, terminamos o nosso ciclo básico de ensino e iniciamos a busca pela entrada na universidade. Através de provas não tão justas juntamente a outros critérios de seleção adentramos a Universidade. Abordarei um pouco sobre a nossa breve jornada de cinco anos na Unifei no curso de Bacharelado em Ciência da Computação.

Esta inicia-se com desistências logo em nossa primeira semana, outras no fim do primeiro ano. Nas aulas de cálculo aprendemos a nos integrar para alcançarmos um objetivo em comum e assim derivou-se o início do nosso aprendizado. A álgebra linear nos deu algumas direções, muitas vezes como uma soma de outras tornando-as única sem seguir uma lógica matemática ou computacional. Começamos também a empreender e até motéis com chafarizes surgiram nunca deixando de lado a parte significativa e os erros que poderíamos encontrar. Passamos por esta porta inicial que continha um caminho todo cheio de outras portas OR, AND e até mesmo XOR.

Em um segundo momento começamos a nos estruturar e nosso conhecimento foi tomando forma de listas de prioridade, empilhando e desempilhando atividades de forma rápida pensando sempre no melhor desempenho agregado ao bem estar. Começamos a entender certas arquiteturas e como um disco rígido fomos preenchendo nossas trilhas e setores, precisando às vezes desfragmentar tais dados de forma rápida e acelerada.

Verificamos que a ética também deve existir em nossas profissões, na verdade esta é imprescindível onde quer que se esteja, entretanto, seu problema é a subjetividade. Começamos a falar em outras línguas e até mesmo fazer piadas que poucos entendiam sempre analisando se os loops de nossas rotinas diárias não estavam ficando um tanto complexos. É interessante como de repente necessitamos compactar certas informações ou então encontrar o mais rápido caminho para chegar ao conhecimento no emaranhado de árvores e grafos de nossos cérebros.

Caminhemos para o alto nível e identifiquemos as necessidades daqueles que necessitam da computação sabendo processar corretamente as linguagens utilizadas, seja através de autômatos de pilha ou máquinas de turing. Nosso conhecimento não cabe mais em estruturas simples e a armazenamos em base de dados sempre modelando-as em diversas etapas para que possam ser acessadas como quisermos, com confiabilidade e disponibilidade, ou seja, nossos sistemas operacionais biológicos entrariam em um lapso se não fosse o planejamento. Depois de navegarmos pelas velas acesas das noites compilamos tudo e verificamos a corretude da sintaxe e o fechamento de todos os parênteses abertos até então. Utilizaram-se para isso os melhores protocolos através de nossos amigos e colegas formando uma grande rede de topologia distinta.

Em nosso penúltimo ano começamos a enxergar cores e desenhar retas que apontavam para este dia em que vivemos e que muitos almejam chegar. Podemos hoje ver como nossa inteligência é muito além da artificial, seja esta gerada por heurísticas ou redes neurais. Animamos, cortamos, preenchemos e jogamos com toda nossa vontade caminhando por labirintos e fontes com ou sem serifa, com ou sem economia de tempo e esforços. Sempre esperamos que não acontecesse um dead lock com ninguém, imagine então o starvation. É engraçado ver como alguns tentaram utilizar o algoritmo do avestruz e sim precisávamos de um sistema distribuído e porque não de tempo real para conseguir chegar até aqui?

Muitos, durante estes cinco anos ou mais, também participaram de diversas atividades como jogos de futebol, truco ou winning eleven; maratonas de cerveja ou computacionais; brigas entre robôs ou com postes; voando com a equipe de aerodesign ou para melhorar a língua que desejavam falar; entre outras tantas. Com certeza estas atividades agregaram e muito àqueles que as executaram.

Por fim, sabemos nossos direitos e a organização que desejamos alcançar em nossas vidas. Este estágio chega então ao fim tendo sido supervisionado por nossos mestres e após um final inicia-se um novo começo no real mundo acadêmico, comercial ou no qual se enxergar virtualmente.