quarta-feira, 7 de março de 2007

Domingo, agora sim...

Domingo "acordo", ou melhor, abro os olhos com Victor a minha frente. Levanto.
É tão boa a energia que sinto, mesa cheia. Suco de abacaxi.
Ainda não acordei.
Ligo para Gustavo, combinamos às 10 no museu.
Ligo de novo, nos encontramos na Saens Peña e fomos até a Quinta da Boa Vista.
Chegamos no museu. Que jardim ele poderia ter. Entramos. Fiquei um pouco "triste", pois o museu não está em um estado de conservação considerável, primeira impressão.
Logo na entrada um espanto, um meteoro de 5 toneladas. Outros menores.
Subimos para o segundo andar e vimos algumas réplicas de esqueletos.
Começa então a exposição mesopotâmica, alguns artefatos fálicos e no mínimo engraçados.
A exposição egípcia é a mais interessante, com sarcófagos, prováveis de Teba, conforme pequenas etiquetas. Diversas inscrições e deuses gravados há milhares de anos.
Quatro múmias nos cantos da sala dentro de invólucros contra a umidade.
Agora vejo que deveria ter escrito antes, estou esquecendo dos detalhes.
Fora da sala egípcia, vaos italianos. Como são diferentes as gravuras. Um vaso me chama a atenção, Afrodite e Ares.
Na próxima sala me deparo com uma realidade totalmente diferente, a história sul-americana. Vasos belíssimos, se não me engano Marajoaras, do Brasil. Artefatos em ouro, simplesmente maravilhas.
Mais a frente, esculturas de índios e outro espanto, uma múmia com cabelos. Esta foi concebida na américa do sul, qual não me lembro, segundo aquela que tudo sabe, a etiqueta. Que ela me perdoe por esquecer.
Saímos do museu e fomos verificar o preço para andar de caiaque no lago da Quinta da Boa Vista, não me lembro o preço, mas era relativamente caro. O gramado de lá é realmente bonito.
Decidimos ir a Niterói, conhecer Itacoatiara. Ligamos para algumas pessoas para nos orientar. Saímos perguntando, ninguém sabia ao certo como fazer isso com poucas conduções. Paulinha ficou de nos encontrar lá.
Nos disseram que na Praça XV existia um ônibus pra Itaipu, que passava perto de onde queríamos ir, o mesmo foi dito no Metrô.
Fomos de ônibus, e o ônibus não passava por ali. Ali em cima ele passa, disse outro funcionário de outra empresa de ônibus. E ele não passava. No edifício garagem, lá ele passa. Chegamos e como são bonitos os prédios no centro do Rio.
Que fome. Dois Mc Donald's fechados, mas por que Mc Donald's? Imagine o que estaria aberto com eles fechados. Achamos um, comemos e assim perdemos o ônibus.
Logo chega outro e pela primeira vez passo pela famosa ponte Rio-Niterói. Belos transatlânticos ao fundo.
Como sempre somos ajudados por pessoas gentis que merecem agradecimento. Chegamos a paria.
Itacoatiara é uma praia diferente das que conheço. Falou o surfista. Antes que pensem algo, não conheço muitas praias, agradeço ao Grilão por me apresentar a algumas esse ano. Não havia ondas e poucas pessoas na água. Muitas na areia. Em pouca distância muita profundidade.
Cadê Paulinha? Celular fora de área. Disse ela, a moça que me conversou comigo pelo celular de Gustavo. Mais tarde Paulinha confirmou isso, mas será?
De repente tenho uma noção de quanto dói uma tempestade de areia. Nem aos pés das que vimos em filmes, mas a dor é grande com um vento forte.
Fomos até a pedra na direita, lá deitamos. Como é maravilhoso deitar novamente para olhar o céu. Ouvindo as ondas se torna um cenário perfeito com pássaros voando ao fundo.
Voltamos em pé e agora ficou fácil pra chegar àquela pedra que me fez sentir em paz.

Gustavo, é uma das pessoas que agradeço por conhecer aqui.

Pra ser melhor esse dia, RodôPiô, Si, Ester, Cotta, Dudu, Lê, Galera do Rio, todos que amo e que não caberia aqui ... todos juntos nessa praia ...
Pra ser melhor ainda, Grilão pra você, ouvindo um som na ida e na volta ...
Abraços a todos, saudade...

Nenhum comentário: